segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ficha Filmica


Ficha Técnica


O projecto sustenta a ideia de que as TIC são uma ferramenta fundamental para a educação de adultos tendo em vista a promoção da inclusão social dos grupos de risco, como reclusos, perspectivando o ensino e formação à distância através da utilização de uma Plataforma de Ensino à Distância. O objectivo será desenvolver dentro das próprias prisões estas abordagens específicas de aprendizagem de modo a atingir o público-alvo dotando-o de uma formação eficaz no que respeita ao contributo para a sua posterior integração social.

A grande complexidade social e psicológica destes públicos determina a necessidade de os envolver no próprio processo de concepção das metodologias e técnicas de que serão alvo, configurando-se assim o público-alvo como parte fundamental de todo o processo.

O valor acrescentado esperado no que diz respeito à efectiva responsabilização dos beneficiários aumenta assim consideravelmente, uma vez que estes se tornam co-responsáveis pelos percursos a seguir (com início no diagnóstico, propostas de soluções, concepção, desenvolvimento, o próprio processo de formação, avaliação e, finalmente, mensuração dos impactos).

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Relato histórico


Como diz o meu amigo Rui, que me enviou esta mensagem, "há coisas que nunca mudam!"
(Clique na imagem para ampliar)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O discurso de Steve Jobs

Este vídeo é do discurso de Steve Jobs numa cerimónia de formatura de uma Universidade Americana. São 14 minutos de uma profundidade notável e uma excelente lição de vida... vale a pena ver, e, fundamentalmente, vale a pena pensar nele!

Link do vídeo:
http://video.google.com/googleplayer.swf?docid=-3827595897016378253&hl

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

PARABÉNS FILHO!


Faz hoje um ano vivi o dia mais intenso, feliz e bonito da minha vida. Assisti ao nascimento do meu filho!
É, sem dúvida, uma experiência que faz de nós pessoas diferentes... 
Neste ano que passou pude experimentar sensações únicas e diversas. Desde a indisfarçavel alegria de ver os primeiros sorrisos, ou os primeiros sons parecidos com pai, ou papá, até à dor e desespero que as primeiras doenças provocam em nós, pais...
Uma palavra especial para a "mamã" pois sem dúvida que ela foi uma das principais responsáveis para que o dia fosse tão bonito... e já agora o resto do ano também! 

Amo-vos aos dois!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Precisa-se de matéria prima para construir um País.

Antes de falecer Eduardo Prado Coelho escreveu este artigo para o Público. Para mim está genial. Assino por baixo!

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ....e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
Onde a falta de pontualidade é um hábito;
Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa?.... MEDITE!

Eduardo Prado Coelho - in Público

A hegemonia da maçã...

Nos EUA os alunos quando entram para a universidade têm acesso a uma lista de portáteis, de entre os quais são obrigados a adquirir um. Desde de que são compatíveis com o ambiente Windows, os portáteis da Apple entram nas listas. 
A foto, tirada numa sala de aulas de uma universidade dos EUA, mostra a preferência da maioria. 
É caso para dizer: "Onde estão os PC's?!"

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

"A minha próxima vida" de Woody Allen



Há uns tempos recebi por mail este texto que achei fabuloso, por isso partilho-o aqui.

"Na minha próxima vida quero vivê-la de trás para a frente. Começar morto para despachar logo esse assunto. Depois acordar num lar de idosos e sentir-me melhor a cada dia que passa. Ser expuslo porque estou demasiado saudável, ir receber a pensão e começar a trabalhar, receber logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar 40 anos até ser novo o suficiente para gozar a reforma. Divertir-me, embebedar-me e ser de uma forma geral promíscuo, e depois estar pronto para p liceu. Em seguida a primária, fica-se criança e brinca-se. Não temos responsabilidades e ficamos um bébé até nascermos. Por fim, passamos 9 meses a flutuar num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quartos à descrição e um quarto maior de dia para dia e depois Voila! Acaba como um orgasmo! I rest my case."