quinta-feira, 5 de julho de 2007

A imporância da Comunicação Educacional na formação do futuro professor

Quando se aborda o tema das Tecnologias Educativas (TE), é recorrente ouvir-se e ler-se que estas assumiram definitivamente um papel preponderante no ensino, tal como o concebemos hoje. Como refere Vaz Freixo (1994) “A tecnologia educativa é uma componente indispensável do ensino dos nossos dias” o que ilustra, de facto, que essa realidade é incontornável, e as nossas escolas tendem a tormar-se cada vez mais tecnológicas.
Outra ideia fundamental reporta-nos para o facto de a nossa sociedade em geral ser também cada vez mais tecnológica, onde carros, casas, e todo o tipo de gadgets que nos rodeiam fazem com que, a cada momento, tenhamos de nos adaptar a diferentes técnicas e linguagens. Precisando, vivemos na era da Comunicação Pessoal de Jean Cloutier, onde “a possibilidade de gravação de sons e imagens acessíveis a todos, fornece ao Homem novas linguagens e novos media.” (Vaz Freixo, 1996)
Neste sentido, a Escola tem, necessariamente, de acompanhar a evolução, e recorrer às TE para se manter actual, evitando transformar-se num símbolo de subdesenvolvimento tecnológico.
Por um lado, existem aqueles que defendem que as tecnologias são meros acessórios e, por outro, os que defendem que a escola tem a obrigação de proporcionar a todos os alunos, uma oportunidade de aceder e de manipular todas estas tecnologias como um caminho para os preparar para a sociedade.